quarta-feira, 7 de março de 2018

Suicídio, esta aumentando.










Hoje em minha cidade, mais um caso de Jovem que Suicidou, e fico triste com isso, são jovens que tem um futuro e isso e cortado por uma ideia de solução que é a finalização da vida. Acredito que hoje vivemos de forma que perdemos a direção da vida, estamos perdido num universo que não conseguimos abrigo, e ficamos a deriva, e com isso não tem a estrutura para enfrentar, pois acredito que estamos desencontrados, cada um preso num universo egocêntrico, acreditando que o outro esteja bem sem estar, assim fica mais fácil não se envolver com outro. Deixar esse outro a deriva, perdido em se mesmo, vai em busca de uma solução para findar a sua dor, é uma dor que carrega, e difícil de suportar, muitos não aguenta carregar isso, e busca a solução no suicídio destruindo a sua vida.  

Os suicídio esta cada vêm aumentando, olha o que diz essa matéria no programa Bem Estar da Rede Globo.  

Crescimento constante: Taxa de suicídio entre jovens sobe 10% desde 2002





Dados do Mapa da Violência 2017 obtidos com exclusividade pela BBC Brasil mostram 2.928 casos somente em 2014.




 O assunto mantido entre quatro paredes a tema de série na internet, o suicídio de jovens cresce de modo lento, mas constante no Brasil: dados ainda inéditos mostram que, em 12 anos, a taxa de suicídios na população de 15 a 29 anos subiu de 5,1 por 100 mil habitantes em 2002 para 5,6 em 2014 - um aumento de quase 10%.
Os números obtidos com exclusividade pela BBC Brasil são do Mapa da Violência 2017, estudo publicado anualmente a partir de dados oficiais do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde.
Um olhar atento diante de uma série histórica mais longa de dados permite ver que o fenômeno não é recente nem isolado sobre o que acontece com a população brasileira. Em 1980, a taxa de suicídios na faixa etária de 15 a 29 anos era de 4,4 por 100 mil habitantes; chegou a 4,1 em 1990 e a 4,5 em 2000. Assim, entre 1980 a 2014, houve um crescimento de 27,2%.
Criador do Mapa da Violência, o sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz destaca que o suicídio também cresce no conjunto da população brasileira. A taxa aumentou 60% desde 1980.
Em números absolutos, foram 2.898 suicídios de jovens de 15 a 29 anos em 2014, um dado que costuma desaparecer diante da estatística dos homicídios na mesma faixa etária, cerca de 30 mil.
"É como se os suicídios se tornassem invisíveis, por serem um tabu sobre o qual mantemos silêncio. Os homicídios são uma epidemia. Mas os suicídios também merecem atenção porque alertam para um sofrimento imenso, que faz o jovem tirar a própria vida", alerta Waiselfisz, coordenador da Área de Estudos da Violência da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso).
O sociólogo aponta Estados do Centro-Oeste e Norte em que a taxa de suicídio de jovens é maior, num fenômeno que os especialistas costumam associar aos suicídios entre indígenas: Mato Grosso do Sul (13,6) e Amazonas (11,9).
Na faixa etária de 15 a 29 anos, a taxa de suicídio tem se mantido sempre um pouco acima da verificada na população brasileira como um todo, segundo a publicação "Os Jovens do Brasil", lançada por Waiselfisz em 2014, com um capítulo sobre o tema.
Segundo a publicação, o Brasil ainda apresenta taxas de suicídio relativamente baixas na comparação internacional feita com base em dados compilados pela ONU.
Em países como Coreia do Sul e Lituânia, a taxa no conjunto da população supera 30 por 100 mil habitantes; entre jovens, supera 25 por 100 mil habitantes na Rússia, na Bielorússia e no Cazaquistão.
Em números absolutos, porém, o Brasil de dimensões continentais ganha visibilidade nos relatórios: é o oitavo país com maior número de suicídios no mundo, segundo ranking divulgado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) em 2014.

Depressão, drogas, abusos e bullying. 

O suicídio na juventude intriga médicos, pais e professores também pelo paradoxo que representa: o sofrimento num período da vida associado a descobertas, alegrias e amizades, não a tristezas e morte.
O tema foi debatido na quinta-feira (20) numa roda de conversa organizada pelo Centro Acadêmico Sir Alexander Fleming (Casaf), do curso de Medicina da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), com a presença de estudantes e professores.
Segundo especialistas ouvidos pela BBC Brasil, o problema é normalmente associado a fatores como depressão, abuso de drogas e álcool, além das chamadas questões interpessoais - violência sexual, abusos, violência doméstica e bullying.
A cientista política Dayse Miranda, coordenadora do Grupo de Estudo e Pesquisa em Suicídio e Prevenção da UERJ, participou do debate e destacou os relatos dos estudantes.
"Fiquei impressionada como os alunos falaram de sofrimento, seja deles, seja a dificuldade para lidar com o sofrimento de outros jovens, além do uso excessivo de medicamentos, que eles naturalizam", afirma.
"Um deles disse considerar impossível um aluno passar pelo terceiro ano de Medicina sem usar remédios para ansiedade e depressão."
A coordenadora-geral do centro acadêmico de Medicina, Elisabeth Amanda Gomes Soares, de 22 anos, aluna do sexto período, diz que a intenção ao promover o evento foi debater a saúde mental do estudante.
Segundo ela, o aluno de Medicina muitas vezes acaba se distanciando das questões mais humanas e esquece a vida social e familiar para se dedicar ao curso, sucumbindo às pressões.
"É muita cobrança por competitividade, nota, sucesso, presença... Temos de discutir isso dentro do curso, é um tema ainda pouco falado", afirma.
Dayse Miranda destaca, entre os jovens que cometem suicídio, o grupo que tem de 15 a 24 anos. "É um período que inclui adolescência, problemas amorosos, entrada na faculdade, pressão social pelo sucesso... Depois dos 25 anos, já é um jovem adulto, as preocupações mudam, já são mais relacionadas a emprego", avalia.
"Também alerto não ser possível falar do jovem como um grupo único. Há diferenças entre grupos sociais. O aluno de Medicina é parte de uma elite. Como é em outros grupos? Temos de discutir esse tema seriamente, pois o problema vem crescendo." 

Ambiente escolar 

Psiquiatra da infância e da adolescência e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Carlos Estelita estuda a interface entre o suicídio e outros fenômenos violentos - desde famílias que vivem em comunidades urbanas tomadas por tiroteios e vivem o estresse diário dos confrontos até jovens indígenas que se sentem rejeitados tanto por suas tribos como por grupos brancos.
O bullying no ambiente escolar é citado por ele como um dos principais elementos associados ao suicídio. "Pessoas que seguem qualquer padrão considerado pela maioria da sociedade como desviante, seja o tênis diferente, a cor da pele, o peso, o cabelo ou a orientação de gênero, são hostilizadas continuamente e entram em sofrimento psíquico", afirma Estelita, professor do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde, ligado à Fiocruz.
"Temos de alertar também para a transformação do modelo tradicional de família e para o fato de que a escola nem sempre consegue incluir esse jovem."
Outra dificuldade é falar do assunto com jovens. Muitas vezes, estratégias que funcionam com adultos não têm o mesmo resultado quando usadas com adolescentes - e, entre as peculiaridades desse grupo, está a forma como usa a internet e as redes sociais.
A rede vem sendo palco para grupos que não só romantizam o suicídio, mas exortam jovens a cometê-lo, usando a falsa ideia do desafio. O psiquiatra sublinha a necessidade de uma política nacional de atendimento a urgências, pois, muitas vezes, os profissionais não sabem como lidar com casos de tentativas de suicídio.
A psicóloga Mariana Bteshe, professora da Uerj, diz que os pais devem estar atentos a qualquer mudança brusca no comportamento do jovem, como, por exemplo, um adolescente expansivo que, de repente, fica introspectivo, agressivo, tem insônia, dorme demais ou passa muito tempo no quarto.
Mais uma vez, o alerta especial vai para o uso da internet, e Bteshe lista, na contramão do jogo que incentivaria o suicídio, iniciativas que tentam combater a depressão e lançam desafios "do bem", como o jogo da Baleia Rosa.
"Muitas vezes o jovem fica muito tempo na internet, e os pais não sabem o que ele anda vendo ou com quem anda falando. É preciso que a família, mantendo a privacidade do jovem, busque uma forma de contato com ele e abra um espaço de diálogo", afirma a psicóloga, que defendeu na Fiocruz uma tese de doutorado sobre suicídio.
Bteshe reitera que silenciar sobre suicídio não ajuda a combater o problema. Este é um dos tabus associados ao tema, o chamado "Efeito Werther" - a ideia de que falar de suicídio pode inspirar ondas de casos por imitação.
O nome vem do protagonista do livro "Os sofrimentos do jovem Werther", de Goethe, publicado em 1774, sobre um rapaz que se suicida após um fracasso amoroso e cujo exemplo teria provocado outros suicídios de jovens.
Atualmente, diz a psicóloga, a diretriz da OMS é abordar o tema sem glamour, sem divulgar métodos e sem apontar o suicídio como solução para os problemas - agindo sem preconceito e oferecendo ajuda a quem precisa.

Agora veja p que o CVV - Centro de Valorização Vida, fala sobre a assunto o crescimento de suicídio no país e assustador. 


O suicídio é considerado pelo Ministério da Saúde como um problema de saúde pública, tirando a vida de uma pessoa por hora no Brasil, mesmo período no qual outras três tentaram se matar sem sucesso.
Trata-se de um problema que se pode prevenir na grande maioria das vezes e esse é um dos maiores esforços do CVV. O estudo e a discussão do tema suicídio é uma das formas mais eficientes de se promover a prevenção, pois esta só é possível quando a população, os profissionais da saúde, os jornalistas e governantes têm informações suficientes para conduzir as medidas adequadas e ao seu alcance nessa frente.




Jovens

O suicídio é uma das primeiras causas de morte em homens jovens nos países desenvolvidos e emergentes. Mata 26 brasileiros por dia. No Brasil, a taxa de suicídio entre adolescentes e jovens aumentou pelo menos 30% nos últimos 25 anos. O crescimento é maior do que o da média da população, segundo o psiquiatra José Manoel Bertolote, autor de “O Suicídio e sua Prevenção” (ed. Unesp, 142 págs., R$ 18).
A curva ascendente vai contra a tendência observada em países da Europa ocidental, nos Estados Unidos, na China e na Austrália. Nesses lugares, o número de jovens suicidas vem caindo, ao contrário do que acontece no Brasil, aponta um estudo da University College London publicado no periódico “Lancet” no ano passado.
“Na década de 1990, a taxa de suicídios aumentava em todos os países do mundo, e a OMS [Organização Mundial da Saúde] lançou um programa de prevenção. Os países que fizeram campanhas de esclarecimento conseguiram baixar os números. É importante falar do assunto”, diz o psiquiatra Neury Botega, da Unicamp.

TABU

O tema é tabu até para profissionais de saúde. Nos registros do Datasus (banco de dados do Sistema Único de Saúde), aparece como “mortes por lesões autoprovocadas voluntariamente”. Um longo eufemismo, segundo Botega. Evita-se a palavra, mas o problema se perpetua.
Em cursos de prevenção, o psiquiatra registrou as crenças de profissionais de saúde. Muitos acham que perguntar à pessoa se ela pensa em se matar já pode induzi-la a consumar o ato.
“Não temos esse poder de inocular a ideia na pessoa. E, se não tentarmos saber o que ela está pensando sobre o assunto, não conseguiremos ajudá-la”, diz o psiquiatra.
A taxa cresce por uma conjugação de fatores. “A sociedade está cada vez menos solidária, o jovem não tem mais uma rede de apoio. Além disso, é desiludido em relação aos ideais que outras gerações tiveram”, diz Neury.
Há ainda uma pressão social para ser feliz, principalmente nas redes sociais. “Todo mundo tem que se sentir ótimo. A obrigação de ser feliz gera tensão no jovem”, diz Robert Gellert Paris, diretor da Associação pela Saúde Emocional de Crianças e conselheiro do CVV (Centro de Valorização da Vida).
O aumento de casos de depressão em crianças e adolescentes é outro componente importante. “Mais de 95% das pessoas que se suicidam têm diagnóstico de doença psiquiátrica”, diz Bertolote.
Junte-se tudo isso ao maior consumo de álcool e drogas e a bomba está armada.

https://g1.globo.com/bemestar/noticia/crescimento-constante-taxa-de-suicidio-entre-jovens-sobe-10-desde-2002.ghtml


 http://gvnews.com.br/suicidios-cvv-alerta-para-o-aumento-do-numero-de-casos-2/ 


O CVV – Centro de Valorização da Vida realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, email, chat e voip 24 horas todos os dias.

 Numero - 188


LIGUE 141

Você pode conversar com um voluntário do CVV ligando 141 ou diretamente ao posto de sua região, consultando a lista abaixo.
Aqui, como em qualquer outra forma de contato com o CVV, você é atendido por um voluntário, com respeito, anonimato, que guardará estrito sigilo sobre tudo que for dito e de forma gratuita.
Nossos voluntários são treinados para conversar com todas as pessoa que procuram ajuda e apoio emocional.
Se em sua cidade não há um posto de atendimento do CVV, você pode utilizar o atendimento por chat, skype e email disponível nos ícones abaixo.

https://www.cvv.org.br/ligue-141/ 


quarta-feira, 1 de março de 2017

Melhor abençoar

Questão sempre suscitada, quando se cogita de influências espirituais, diz respeito ao chamado mal encomendado, ou malfeito.

Uma senhora, preocupada com o assunto, perguntou: – Chico, isso existe?

A resposta bem-humorada do médium é antológica:

– Se você arremessar uma bolinha de borracha numa parede e houver um buraco nela, a bolinha poderá entrar.

* * *

Quando se fala a respeito desse assunto, sempre imaginamos alguém procurando pessoas que vivem desse expediente, pagando-lhes para evocar malefícios sobre um desafeto.

Na verdade, nem é preciso usar nossas economias para isso.

Basta que tenhamos muita raiva de uma pessoa, desejando-lhe todo mal, e estaremos gerando o malfeito, em duas frentes:

Ação pessoal – emitimos vibrações deletérias a se expandirem em sua direção, como se lhe atirássemos dardos envenenados, passíveis de perturbá-la.

Ação de terceiros – espíritos obsessores atenderão nossa evocação, dispostos a colaborar no nefasto propósito. E a assediarão, procurando causar-lhe embaraços variados de ordem física e espiritual.

Surtirão efeito tais iniciativas?

Aqui entra a imagem feliz apresentada por Chico.

Se o desafeto tiver brechas em suas defesas espirituais, a partir de um comportamento indisciplinado e vicioso (o buraco na parede), poderá ser afetado.
Se, porém, for alguém de padrão vibratório elevado, que cultiva bons pensamentos, que orienta sua existência nos caminhos da verdade e do bem, nada de mal lhe acontecerá.

A razão é simples: não haverá abertura em sua casa mental, passível de engolir a bolinha, sujeitando-se aos estragos que possa produzir.

Portanto, não precisamos temer semelhantes arremetidas de espíritos encarnados ou desencarnados, desde que cultivemos a recomendação de Jesus (Mateus, 26:41): Vigiai e orai para que não entreis em tentação.

É o mal em nós que nos leva a assimilar o mal que nos fazem.

Podemos ir um pouco adiante, cumprindo outra orientação do Mestre (Mateus, 5:44): … orai pelos que vos perseguem.

Se, identificando no desconforto que sentimos, a ação de espíritos perturbadores, encarnados ou desencarnados, orarmos por eles, neutralizaremos tranquilamente o mal que pretendam contra nós.

* * *

Quanto aos que exercitam o mau hábito de amaldiçoar e aos que chegam ao extremo de efetuar a contratação de malfeitores do Além para prejudicar alguém, por intermédio de pessoas que vivem desse expediente, mais cedo ou mais tarde experimentarão desagradável surpresa: ainda que encontrem brechas na parede, fazendo estragos na vida alheia, a bolinha tenderá a voltar em sua direção, produzindo estragos maiores.

Atendendo aos princípios de causa e efeito que nos regem, quem se envolve com o mal acabará vitimado por ele.

E há um detalhe: os espíritos que atendem às suas evocações não o fazem por generosidade ou benemerência. Objetivam, por compensação maior, o domínio sobre seus intermediários e contratantes, que acabam caindo em suas mãos.

Portanto, desejar o mal do próximo é má ideia, péssima transação, no intercâmbio com o Além.

Melhor abençoar!


Por: Richard Simonetti



domingo, 13 de novembro de 2016

Fazer o bem sempre



Precisamos fazer o bem, estamos carecendo destas atitudes, hoje fala tanto de conflitos, guerras, violência, corrupção, preconceitos etc... E fala tão pouco das ações do bem, precisamos mudar isso, já que temos a vontade de viver em paz, onde buscamos segurança, para nos, para isso existir temos que pensar nos outros, vivemos numa sociedade que compartilhamos tudo, e necessitamos dos outros para sobrevivermos, então temos que fazer algo por nos e pelos outros. Até a ciência vem comprovar isso, que fazer o bem faz bem , as mudanças que ocorre conosco. http://www.diasdacruz.org.br/2014/07/15/a-ciencia-comprova-fazer-o-bem-faz-bem/. 


As pesquisa vem confirmar que estas ações do bem, traz benefícios ao nosso esta emocional, prevenindo doenças, combatendo ansiedade, depressões e outro tipos de males e assim por diante, e também tem o fato de melhorar a nossa condições de vida, harmonizando o espaço onde vivemos. Já imaginou se todos nós comprometesse com ação do bem, todos os dia sairmos de casa com esse proposito de ajudar?? Imaginou a sena? Quantas mudanças ocorreria na nossas vidas, pois uma ação gera outra é assim por diante, tocaríamos não só o nossos corações , mas os dos outros, pois isso e um efeito dominó e claro que temos aqueles que são ingratos, mas a pergunta é vamos nos prender a isso? Não! Vamos agir, assim sendo o contagio do bem vai surgindo, estamos carente de atenção, estamos carente de amor, somos uma sociedade carente hoje. Precisamos resolver as situação da nossa sociedade, mas para isso precisamos nos envolver com ela, assumir compromisso, ser atuante. Assim sendo estamos investindo em nos mesmo, planejando o nosso amanhã, senda assim, o bem praticado aqui agora promove outra ação o retorno, e também faz com que o outro também seja motivado a agir desta forma, e assim vai, essa condição de fazer o bem, não exigem nada extraordinário a não ser a boa vontade, e o interessa de fazer algo, sentir útil, pois todas tem essa inacessibilidade, desde uma pessoa saudável que tenha recursos até quem não tem recursos, quem esta numa cama doente pode fazer algo, ou seja todos podemos ajudar, e só querer.   

"Haverá quem, pela sua posição, não tenha possibilidade de fazer o Bem?"

"Não há quem não possa fazer o Bem. Somente o egoísta nunca encontra ensejo de o praticar. Basta que se esteja em relações com outros homens para que se tenha ocasião de fazer o Bem, e não há dia da existência que não ofereça, a quem não se ache cego pelo egoísmo, oportunidade de praticá-lo. Porque, fazer o Bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário"

(resposta dada à questão número 643 de O Livro dos Espíritos, a obra basilar da Doutrina Espírita, 75ª edição, FEB, 1994, página 3l3).












terça-feira, 5 de julho de 2016

Prece

Eficácia da prece

Disse Jesus a seus discípulos:

Tudo quanto pedirdes pela prece, crede que obtereis e que vos será concedido. Marcos, 11:24 
Devemos aqui ter certo cuidado ao interpretar essas palavras de Jesus, pois não seria lógico concluir que basta pedir para obter.

Em primeiro lugar devemos sempre lembrar de que Deus é bom e justo, misericordioso, mas como um Pai, sabe o que é melhor para Nós, seus filhos. 

Muitas vezes, como fazem as crianças, pedimos a Deus coisas que não poderão ser concedidas porque poderiam complicar nossa existência. 

Precisamos entender que nossos pedidos serão atendidos conforme a nossa real necessidade e merecimento.

Deus cuida para que não nos falte o necessário e nos atende desde que nossos pedidos não sejam meros caprichos ou futilidades. 

Precisamos entender qual a importância de orar e porque devemos orar sempre.
Devemos orar quando estamos bem e felizes e não esperar para orar apenas nos momentos de dificuldades ou quando a dor e as aflições nos atingem.

Quando oramos, ficamos mais próximos de Deus e para ter eficácia, nossa prece deve brotar do coração e muitas vezes nem necessitamos de palavras; basta que busquemos nos ligar a Deus com humildade e buscar o seu amparo.

Orando, nossa alma se eleva e estabelece uma perfeita sintonia com Deus, com quem podemos estabelecer um diálogo sincero, humilde e fervoroso. 

PARA ORAR, NÃO PRECISAMOS DE UM LUGAR ESPECIAL!

A prece não depende de palavras, nem de lugar, nem de um momento especial. Podemos orar em qualquer lugar, a qualquer momento; em casa, na rua, no ônibus, no metrô, no trabalho, pois quando fazemos nosso trabalho com amor, também estamos em prece.

Os Espíritos nos aconselham a orar à noite, antes de adormecer e ao acordar, agradecendo por mais um dia de Vida na Terra.

Podemos orar a sós, em qualquer lugar e a qualquer hora ou com outras pessoas.

A oração em conjunto tem ação mais poderosa, quando todos os que oram se associam de coração a um mesmo pensamento e com o mesmo objetivo, orando como verdadeiros irmãos.

Por isso Jesus disse:
Em qualquer lugar em que se encontrem duas ou três pessoas reunidas em meu nome, eu estarei no meio delas. Mateus, 18:20 

LOUVAR 

A prece é um ato de adoração ao Criador e através dela podemos louvar, pedir e agradecer a Deus.

Podemos louvar a Deus através da oração que Jesus nos ensinou, o Pai Nosso; esse pode ser o modo de iniciarmos o diálogo, se não estamos acostumados a conversar com Deus usando nossas próprias palavras.

Louvamos a Deus quando admiramos a perfeição da sua Criação; basta olhar à nossa volta e veremos a Sua grandeza: as árvores, as flores, os pássaros, tudo ao nosso redor nos mostra a perfeição da Criação Divina.
PEDIR 

Não devemos pedir bens materiais a Deus, mas podemos pedir que Deus nos ajude a encontrar um trabalho digno, para que não nos falte e à nossa família o pão material, o alimento para manter o nosso corpo sadio, que nos levará à conquista dos bens materiais de que necessitamos para uma vida digna na Terra. 

Podemos e devemos pedir que Deus nos auxilie a adquirir também o pão espiritual para alimentar o nosso Espírito, os bens espirituais, como a paciência, a fé e a resignação, porque estes bens permanecerão eternamente conosco e são os únicos que nem a traça nem a ferrugem consomem. 

Quando estivermos passando por momentos difíceis, podemos pedir que Deus nos conceda coragem e paciência e que Ele nos ajude a sair dessa situação difícil por nosso próprio esforço, com a ajuda dos Bons Espíritos e com as idéias que eles nos inspiram.
Tomemos um exemplo. Um homem se acha perdido no deserto. A sede o martiriza horrivelmente. Desfalecido, cai por terra. Pede a Deus que o assista, e espera. Nenhum anjo lhe virá dar de beber. Contudo, um bom Espírito lhe sugere a idéia de levantar-se e tomar um dos caminhos que tem diante de si. Por um movimento maquinal, reunindo todas as forças que lhe restam, ele se ergue, caminha e descobre ao longe um regato. Ao divisá-lo, ganha coragem. Se tem fé, exclamará: “Obrigado, meu Deus, pela idéia que me inspiraste e pela força que me deste.” Se lhe falta a fé, exclamará: “Que boa idéia tive! Que sorte a minha de tomar o caminho da direita, em vez do da esquerda; o acaso, às vezes, nos serve admiravelmente! Quanto me felicito pela minha coragem e por não me ter deixado abater!”
Mas, dirão, por que o bom Espírito não lhe disse claramente: “Segue este caminho, que encontrarás o de que necessitas”? Por que não se lhe mostrou para o guiar e sustentar no seu desfalecimento? Dessa maneira tê-lo-ia convencido da intervenção da Providência. Primeiramente, para lhe ensinar que cada um deve ajudar-se a si mesmo e fazer uso das suas forças. Depois, pela incerteza, Deus põe à prova a confiança que nele deposita a criatura e a submissão desta à sua vontade. Aquele homem estava na situação de uma criança que cai e que, dando com alguém, se põe a gritar e fica à espera de que a venham levantar; se não vê pessoa alguma, faz esforços e se ergue sozinha. 
AGRADECER

Ao orar, nunca podemos nos esquecer de agradecer. Agradecer pela nossa vida, em primeiro lugar; depois, por tudo aquilo que temos; pela nossa família, pelos nossos amigos, pelo nosso trabalho, que nos ajuda a ter uma vida digna.

Embora Deus não precise de agradecimentos, ao reconhecermos Sua ajuda, estaremos nos predispondo a continuar recebendo o seu amparo, pois o grande beneficiado pela prece somos nós mesmos.
EFEITOS DA PRECE 

A prece sincera nos acalma e tranquiliza; nos consola, alivia nossos sofrimentos, nos reanima e esse é o seu principal efeito em nós. 

E esse efeito é imediato, pois a fé em Deus nos conduz à esperança de que dias melhores virão.

E com o tempo, os efeitos da prece irão se tornando cada vez mais evidentes; pelo pensamento edificante, as forças do bem se aproximarão de nós e nos ajudarão a restaurar as nossas energias.

Muitas coisas em nossa vida presente nos parecem injustas e às vezes julgamos que Deus não ouve as nossas preces. 

No entanto, aquilo que nos parece injusto nada mais é do que consequência de nossos deslizes no passado.

Deus nos criou simples e ignorantes, e nos deu a inteligência para fazermos nossas escolhas; desse modo, muitas vezes, por nossa vontade e usando nosso livre-arbítrio, nos afastamos das Leis Divinas e cometemos deslizes que hoje necessitam de reajuste e de reparação.

Às vezes não entendemos porque nossa vida é difícil.

Os exemplos são muitos e todos vivenciamos situações semelhantes.

O Espiritismo veio para nos explicar porque isso acontece dessa forma. 

Encarnamos na Terra para reparar os erros de vidas passadas e para aprendermos a corrigir nosso roteiro e evoluirmos espiritualmente.

Algumas pessoas dizem que oram e não são atendidas.

No entanto, a quem pede com HUMILDADE, Deus está sempre pronto a conceder coragem, paciência e resignação para enfrentar as dificuldades, pois a Providência Divina sempre ampara aqueles que ajudam a si mesmos.
Ajuda-te, que o Céu te ajudará, ensinou Jesus!
E podemos ajudar a nós mesmos através da prece, cujos benefícios só se farão sentir através da nossa reforma moral, fazendo com que nossa vida seja pautada pelo Amor ao próximo, pelo Perdão a quem nos ofendeu e pela Humildade para aceitar os desígnios Divinos, que nem sempre conseguimos compreender. 

Tenhamos a certeza de que Jesus estará ao nosso lado nos amparando e pedindo por nós ao Pai.

Lembremos das palavras de Jesus:
Ninguém vai ao Pai, senão por mim. 
Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, codificado por Allan Kardec, Cap. XXVII: PEDI E OBTEREIS, itens 5-8, Eficácia da Prece.

http://espiritadoterceiromilenio.blogspot.com.br/2013/11/eficacia-da-prece.html