domingo, 13 de novembro de 2016

Fazer o bem sempre



Precisamos fazer o bem, estamos carecendo destas atitudes, hoje fala tanto de conflitos, guerras, violência, corrupção, preconceitos etc... E fala tão pouco das ações do bem, precisamos mudar isso, já que temos a vontade de viver em paz, onde buscamos segurança, para nos, para isso existir temos que pensar nos outros, vivemos numa sociedade que compartilhamos tudo, e necessitamos dos outros para sobrevivermos, então temos que fazer algo por nos e pelos outros. Até a ciência vem comprovar isso, que fazer o bem faz bem , as mudanças que ocorre conosco. http://www.diasdacruz.org.br/2014/07/15/a-ciencia-comprova-fazer-o-bem-faz-bem/. 


As pesquisa vem confirmar que estas ações do bem, traz benefícios ao nosso esta emocional, prevenindo doenças, combatendo ansiedade, depressões e outro tipos de males e assim por diante, e também tem o fato de melhorar a nossa condições de vida, harmonizando o espaço onde vivemos. Já imaginou se todos nós comprometesse com ação do bem, todos os dia sairmos de casa com esse proposito de ajudar?? Imaginou a sena? Quantas mudanças ocorreria na nossas vidas, pois uma ação gera outra é assim por diante, tocaríamos não só o nossos corações , mas os dos outros, pois isso e um efeito dominó e claro que temos aqueles que são ingratos, mas a pergunta é vamos nos prender a isso? Não! Vamos agir, assim sendo o contagio do bem vai surgindo, estamos carente de atenção, estamos carente de amor, somos uma sociedade carente hoje. Precisamos resolver as situação da nossa sociedade, mas para isso precisamos nos envolver com ela, assumir compromisso, ser atuante. Assim sendo estamos investindo em nos mesmo, planejando o nosso amanhã, senda assim, o bem praticado aqui agora promove outra ação o retorno, e também faz com que o outro também seja motivado a agir desta forma, e assim vai, essa condição de fazer o bem, não exigem nada extraordinário a não ser a boa vontade, e o interessa de fazer algo, sentir útil, pois todas tem essa inacessibilidade, desde uma pessoa saudável que tenha recursos até quem não tem recursos, quem esta numa cama doente pode fazer algo, ou seja todos podemos ajudar, e só querer.   

"Haverá quem, pela sua posição, não tenha possibilidade de fazer o Bem?"

"Não há quem não possa fazer o Bem. Somente o egoísta nunca encontra ensejo de o praticar. Basta que se esteja em relações com outros homens para que se tenha ocasião de fazer o Bem, e não há dia da existência que não ofereça, a quem não se ache cego pelo egoísmo, oportunidade de praticá-lo. Porque, fazer o Bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário"

(resposta dada à questão número 643 de O Livro dos Espíritos, a obra basilar da Doutrina Espírita, 75ª edição, FEB, 1994, página 3l3).












terça-feira, 5 de julho de 2016

Prece

Eficácia da prece

Disse Jesus a seus discípulos:

Tudo quanto pedirdes pela prece, crede que obtereis e que vos será concedido. Marcos, 11:24 
Devemos aqui ter certo cuidado ao interpretar essas palavras de Jesus, pois não seria lógico concluir que basta pedir para obter.

Em primeiro lugar devemos sempre lembrar de que Deus é bom e justo, misericordioso, mas como um Pai, sabe o que é melhor para Nós, seus filhos. 

Muitas vezes, como fazem as crianças, pedimos a Deus coisas que não poderão ser concedidas porque poderiam complicar nossa existência. 

Precisamos entender que nossos pedidos serão atendidos conforme a nossa real necessidade e merecimento.

Deus cuida para que não nos falte o necessário e nos atende desde que nossos pedidos não sejam meros caprichos ou futilidades. 

Precisamos entender qual a importância de orar e porque devemos orar sempre.
Devemos orar quando estamos bem e felizes e não esperar para orar apenas nos momentos de dificuldades ou quando a dor e as aflições nos atingem.

Quando oramos, ficamos mais próximos de Deus e para ter eficácia, nossa prece deve brotar do coração e muitas vezes nem necessitamos de palavras; basta que busquemos nos ligar a Deus com humildade e buscar o seu amparo.

Orando, nossa alma se eleva e estabelece uma perfeita sintonia com Deus, com quem podemos estabelecer um diálogo sincero, humilde e fervoroso. 

PARA ORAR, NÃO PRECISAMOS DE UM LUGAR ESPECIAL!

A prece não depende de palavras, nem de lugar, nem de um momento especial. Podemos orar em qualquer lugar, a qualquer momento; em casa, na rua, no ônibus, no metrô, no trabalho, pois quando fazemos nosso trabalho com amor, também estamos em prece.

Os Espíritos nos aconselham a orar à noite, antes de adormecer e ao acordar, agradecendo por mais um dia de Vida na Terra.

Podemos orar a sós, em qualquer lugar e a qualquer hora ou com outras pessoas.

A oração em conjunto tem ação mais poderosa, quando todos os que oram se associam de coração a um mesmo pensamento e com o mesmo objetivo, orando como verdadeiros irmãos.

Por isso Jesus disse:
Em qualquer lugar em que se encontrem duas ou três pessoas reunidas em meu nome, eu estarei no meio delas. Mateus, 18:20 

LOUVAR 

A prece é um ato de adoração ao Criador e através dela podemos louvar, pedir e agradecer a Deus.

Podemos louvar a Deus através da oração que Jesus nos ensinou, o Pai Nosso; esse pode ser o modo de iniciarmos o diálogo, se não estamos acostumados a conversar com Deus usando nossas próprias palavras.

Louvamos a Deus quando admiramos a perfeição da sua Criação; basta olhar à nossa volta e veremos a Sua grandeza: as árvores, as flores, os pássaros, tudo ao nosso redor nos mostra a perfeição da Criação Divina.
PEDIR 

Não devemos pedir bens materiais a Deus, mas podemos pedir que Deus nos ajude a encontrar um trabalho digno, para que não nos falte e à nossa família o pão material, o alimento para manter o nosso corpo sadio, que nos levará à conquista dos bens materiais de que necessitamos para uma vida digna na Terra. 

Podemos e devemos pedir que Deus nos auxilie a adquirir também o pão espiritual para alimentar o nosso Espírito, os bens espirituais, como a paciência, a fé e a resignação, porque estes bens permanecerão eternamente conosco e são os únicos que nem a traça nem a ferrugem consomem. 

Quando estivermos passando por momentos difíceis, podemos pedir que Deus nos conceda coragem e paciência e que Ele nos ajude a sair dessa situação difícil por nosso próprio esforço, com a ajuda dos Bons Espíritos e com as idéias que eles nos inspiram.
Tomemos um exemplo. Um homem se acha perdido no deserto. A sede o martiriza horrivelmente. Desfalecido, cai por terra. Pede a Deus que o assista, e espera. Nenhum anjo lhe virá dar de beber. Contudo, um bom Espírito lhe sugere a idéia de levantar-se e tomar um dos caminhos que tem diante de si. Por um movimento maquinal, reunindo todas as forças que lhe restam, ele se ergue, caminha e descobre ao longe um regato. Ao divisá-lo, ganha coragem. Se tem fé, exclamará: “Obrigado, meu Deus, pela idéia que me inspiraste e pela força que me deste.” Se lhe falta a fé, exclamará: “Que boa idéia tive! Que sorte a minha de tomar o caminho da direita, em vez do da esquerda; o acaso, às vezes, nos serve admiravelmente! Quanto me felicito pela minha coragem e por não me ter deixado abater!”
Mas, dirão, por que o bom Espírito não lhe disse claramente: “Segue este caminho, que encontrarás o de que necessitas”? Por que não se lhe mostrou para o guiar e sustentar no seu desfalecimento? Dessa maneira tê-lo-ia convencido da intervenção da Providência. Primeiramente, para lhe ensinar que cada um deve ajudar-se a si mesmo e fazer uso das suas forças. Depois, pela incerteza, Deus põe à prova a confiança que nele deposita a criatura e a submissão desta à sua vontade. Aquele homem estava na situação de uma criança que cai e que, dando com alguém, se põe a gritar e fica à espera de que a venham levantar; se não vê pessoa alguma, faz esforços e se ergue sozinha. 
AGRADECER

Ao orar, nunca podemos nos esquecer de agradecer. Agradecer pela nossa vida, em primeiro lugar; depois, por tudo aquilo que temos; pela nossa família, pelos nossos amigos, pelo nosso trabalho, que nos ajuda a ter uma vida digna.

Embora Deus não precise de agradecimentos, ao reconhecermos Sua ajuda, estaremos nos predispondo a continuar recebendo o seu amparo, pois o grande beneficiado pela prece somos nós mesmos.
EFEITOS DA PRECE 

A prece sincera nos acalma e tranquiliza; nos consola, alivia nossos sofrimentos, nos reanima e esse é o seu principal efeito em nós. 

E esse efeito é imediato, pois a fé em Deus nos conduz à esperança de que dias melhores virão.

E com o tempo, os efeitos da prece irão se tornando cada vez mais evidentes; pelo pensamento edificante, as forças do bem se aproximarão de nós e nos ajudarão a restaurar as nossas energias.

Muitas coisas em nossa vida presente nos parecem injustas e às vezes julgamos que Deus não ouve as nossas preces. 

No entanto, aquilo que nos parece injusto nada mais é do que consequência de nossos deslizes no passado.

Deus nos criou simples e ignorantes, e nos deu a inteligência para fazermos nossas escolhas; desse modo, muitas vezes, por nossa vontade e usando nosso livre-arbítrio, nos afastamos das Leis Divinas e cometemos deslizes que hoje necessitam de reajuste e de reparação.

Às vezes não entendemos porque nossa vida é difícil.

Os exemplos são muitos e todos vivenciamos situações semelhantes.

O Espiritismo veio para nos explicar porque isso acontece dessa forma. 

Encarnamos na Terra para reparar os erros de vidas passadas e para aprendermos a corrigir nosso roteiro e evoluirmos espiritualmente.

Algumas pessoas dizem que oram e não são atendidas.

No entanto, a quem pede com HUMILDADE, Deus está sempre pronto a conceder coragem, paciência e resignação para enfrentar as dificuldades, pois a Providência Divina sempre ampara aqueles que ajudam a si mesmos.
Ajuda-te, que o Céu te ajudará, ensinou Jesus!
E podemos ajudar a nós mesmos através da prece, cujos benefícios só se farão sentir através da nossa reforma moral, fazendo com que nossa vida seja pautada pelo Amor ao próximo, pelo Perdão a quem nos ofendeu e pela Humildade para aceitar os desígnios Divinos, que nem sempre conseguimos compreender. 

Tenhamos a certeza de que Jesus estará ao nosso lado nos amparando e pedindo por nós ao Pai.

Lembremos das palavras de Jesus:
Ninguém vai ao Pai, senão por mim. 
Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, codificado por Allan Kardec, Cap. XXVII: PEDI E OBTEREIS, itens 5-8, Eficácia da Prece.

http://espiritadoterceiromilenio.blogspot.com.br/2013/11/eficacia-da-prece.html

domingo, 3 de julho de 2016

Perdoar é esquecer?





Não. Perdoar independe de esquecer. Uma coisa nada tem a ver com a outra, são coisas distintas – até porque não somos alienados. Temos no cérebro uma memória que registra todos os fatos, por isto quem perdoa não tem que, necessariamente, esquecer do agravo sofrido. O que é preciso, na verdade, é esquecer no sentido de diluir a mágoa, a raiva ou o ressentimento que o fato gerou, caso contrário o perdão é superficial ou até mesmo ilusório.
Esse tipo de esquecimento é extremamente benéfico para quem sofreu algum tipo de agressão, porque a energia gerada, a cada instante em que se revive o fato infeliz, aumenta a ferida que se formou e numa verdadeira roda viva acumula novo e desnecessário sofrimento. Tanto isto é uma verdade que a própria ciência da psicologia diz a todo instante, atestando que o esquecimento da mágoa por si só vale como uma excelente psicoterapia, pois que...
O apego à ofensa propicia ao ofendido a oportunidade de carregar sozinho a chaga em que ela se constitui.
A diferença está naquele que realmente perdoa e consegue liberta-se daquela parte pesada da lembrança a ponto de não mais sofrer ao relembrá-la. Daí, como diz Divaldo Pereira Franco: “Perdoar é bom para quem perdoa.”, ou seja, quem perdoa livra-se do fardo triste que carregava e quem foi perdoado nem sempre alcança a mesma graça de vez que assumiu um ônus pelo qual responderá, ainda que perdoado.
Alguém diria: “mas então prevalece a Lei de Talião*?” E responderíamos: Absolutamente que não! Prevaleceria e prevalecerá sempre a misericórdia divina, a Lei de Causa e Efeito, segundo, a qual Deus nos propicia o ensejo de resgatar nossos erros, ou dívidas, como querem alguns, valendo lembrar que esse pagamento não acontece necessariamente pela dor, especialmente quando o ofensor se arrepende do at que praticou, podendo assim anular seu débito pela força do amor e doação que dispensar a outrem.Vemos isto no Evangelho de João, quando ele afirma que: “O amor cobre uma multidão de pecados”.
Quanto a Lei de Talião, embora absurda e abominável a nossos olhos, era uma necessidade daquela época em que o homem era bárbaro, época em que o homem tinha muito pouca consciência do que era Amor e Respeito, e que só era contido pelo medo dos castigos, tão ou mais horríveis que o ato praticado.
Foi essa uma das grandes razões da vinda de Jesus ao nosso Planeta. Uma das partes mais lindas de sua missão foi justamente mudar a concepção de um Deus tão bárbaro quanto o homem, ensinando sobre um Deus justo... Mas infinitamente bom. Severo... mas infinitamente misericordioso. Um Deus que a tudo perdoa, mas que deixa ao sabor do livre arbítrio de cada um a responsabilidade de suas atitudes e o aprendizado que elas possam trazer.
Ainda enfocando as benesses de que é alvo aquele que perdoa, lembramo-nos que Emmanuel, Espírito de grande sabedoria, numa psicografia do nosso bom e inolvidável Chico Xavier, nos esclarece em “O Consolador”, questão 337:
“Concilia-te depressa com o teu adversário” – essa é a palavra do Evangelho, mas se o adversário não estiver de acordo com o bom desejo de fraternidade, como efetuar semelhante conciliação?
- Cumpra cada qual o seu dever evangélico, buscando o adversário para a reconciliação precisa, olvidando a ofensa recebida. Perseverando a atitude rancorosa daquele, seja a questão esquecida pela fraternidade sincera, porque o propósito de represália, em si mesmo, já constitui uma chaga viva para quantos o conservam no coração. ”
Vemos aí, embutida nas palavras de Emmanuel mais um alerta a considerar; aquele que busca sinceramente o perdão já está fazendo dignamente a sua parte, ainda que o ofendido se recuse. Quando aquele que concede o perdão não deve se ater ferrenhamente ao que vai ser feito do perdão que concedeu, pois já fez a sua parte, também aí, o que se seguir é problema do perdoado.
Sabemos que mesmo com todo estes conhecimentos muitas vezes perdoar é um aprendizado difícil, que, não raro, requer um esforço muito grande. Mas por isto mesmo é divino, é o caminho da porta estreita que vale a pena enfrentar, pois se o próprio Cristo nos disse que devemos perdoar “setenta vezes sete”é porque em sua divina sabedoria sabia que não só o ofensor, mas também o ofendido possui fragilidade de caráter e igualmente ser perdoado setenta vezes sete.

Para concluir lembramo-nos de que... esquecendo ou não, se o perdão é algo muito importante para o perdoado, é ainda muito mais para aquele que tem a felicidade de conseguir perdoar, porque...
Quem perdoa já cresceu no amor... Quem humilde e sinceramente pede perdão... Caminha para o mesmo crescimento.


 
Doracy Mércia De A. Mota
Bibliografia.
O Consolador – Emannuel e Chico Xavier
O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec